PF mira fraudes no Banco Regional de Brasília e neto de ex-presidente Figueiredo
Entre os investigados estão um neto do ex-presidente da República João Figueiredo (1979-1985), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, e um filho do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco.
As investigações apontam para suposto repasse de propinas a ex-diretores do BRB que, em contrapartida, teriam liberado recursos para execução de projetos como o antigo Trump Hotel - hoje LSH Lifestyle -, no Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2016, a rede Trump Hotels desistiu de operar no hotel do Rio. Na época, a justificativa do grupo foram supostos atrasos dos construtores em relação aos prazos estabelecidos.
Nesta terça, em um edifício do BRB em Brasília, agentes da PF buscam computadores e celulares. O mesmo procedimento se repete em endereços comerciais e residenciais no Espírito Santo, Rio Janeiro e São Paulo.
As investigações apontam que um grupo criminoso no BRB vem praticando desde 2014, junto com empresários e agentes financeiros, crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro e gestão temerária.
Outro lado
Sobre o caso, o BRB divulgou que com relação à operação Circus Maximus, "o Banco de Brasília apoia e coopera integralmente com todos os órgãos competentes que conduzem a operação". "O banco informa que a operação corre em segredo de justiça e todas as informações são repassadas exclusivamente às autoridades policiais. O BRB adotará todas as medidas judiciais cabíveis visando preservar o banco e suas empresas controladas."
Até o fechamento deste texto, a reportagem ainda não havia obtido os posicionamentos dos demais citados.
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