Suzano e MRV não veem impedimento sobre vendas de ações dos grupos por BNDESPar
O questionamento veio depois da fala do secretário geral de Privatizações do Ministério da Economia, Salim Mattar, que, mais cedo, afirmou que o novo governo pretende acabar com a BNDESPar, a empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vendendo todos os seus ativos, avaliados em R$ 110 bilhões, nos próximos quatro anos.
Segundo Mattar, o "BNDESpar é empresa que vai ser fechada muito rapidamente". Na apresentação, também no evento do Credit Suisse, Mattar disse que o governo não tem que deter participações em empresas que estão abertas e listadas na B3, como a Suzano, a MRV.
Questionado em outra palestra, o CEO da MRV, Rubens Menin, brincou e disse que nem sabia que o BNDESPar tinha participação na MVR. "A cabeça de Salim é boa. Deve estar correto o que ele falou". Segundo Menin, como qualquer investidor, "o mercado é assim: vende e compra". Segundo o executivo, "se o BNDESPar estiver descontente, que venda" os papéis.
Menin acrescentou que, ao que parece, a intenção de Mattar é acabar com o BNDESPar, o que seria positivo.
Na mesma direção, o presidente da Suzano afirmou que o BNDESPar, depois do negócio da empresa com a Fibria, passou a ter 11% de participação do negócio. De acordo com o executivo, o banco nunca mencionou o que pretende fazer com as ações que detém. "Eles não têm nenhuma cláusula de barreira. Podem vender a qualquer momento. Se eles quiserem vender, vamos apoiar. Cria mais liquidez nas ações", afirmou Schalka.
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