Etanol sobe em 18 estados e no DF; preço médio avança 2,07% no país
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve recuo em outros sete estados. No Amapá, não houve avaliação na semana passada.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve alta de 2,07% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,902 para R$ 2,962.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 2,87% no período, de R$ 2,752 para R$ 2,831 o litro. A maior alta semanal, de 4,22%, foi no Rio Grande do Norte.
Na comparação mensal os preços do etanol subiram em 19 estados e no Distrito Federal e recuaram em apenas 5 Unidades. Em Tocantins, as cotações ficaram estáveis e no Amapá não houve avaliação.
Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou aumento de 7,409% na comparação mensal, com destaque para São Paulo, a maior alta nos preços do biocombustível no período, de 10,59%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,269 o litro, em Mato Grosso, e o máximo individual ficou de R$ 4,700 o litro, no Acre. Mato Grosso tem o menor preço médio estadual, de R$ 2,598 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Rio Grande do Sul, de R$ 4,010 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol hidratado continuam vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, e São Paulo. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 58,47% do preço da gasolina, em Minas Gerais, a 67,85%; em Goiás a 66,94%, e, em São Paulo, por 69,76%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 68,98% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina se mantém mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 95,03% para o preço do etanol.
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