Parlamentares lançam frente contrária à reforma proposta pelo governo
"A reforma, como está, não interessa a ninguém a não ser ao mercado financeiro. ... O povo brasileiro não quer essa reforma porque o que está sendo proposto para a capitalização é o fim da Previdência. Ataca inclusive a seguridade. Queremos fortalecer a Constituição que defende um pacto social", afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS), um dos coordenadores da frente.
Para o senador, o texto enviado pelo governo "desmonta o projeto social" construído ao longo dos últimos anos no Brasil. "Ninguém fez um desmonte como esse", disse.
O lançamento da frente parlamentar está sendo realizado na Câmara dos Deputados desde o período da manhã e contou com mais de 171 assinaturas de deputados e de 27 senadores.
A composição dela, no entanto, ainda não está totalmente definida porque quem quiser aderir ainda poderá fazê-lo ao longo do dia.
A bancada deverá formalizar um substitutivo que será apresentado na fase em que a reforma for discutida pela comissão especial. A ideia do grupo é contribuir com a discussão e não apenas criticar a proposta governista.
"A gente não quer só ser do contra. Sabemos que é importante discutir a Previdência, mas de outra forma. Precisamos de uma alternativa a essa proposta que é tão maléfica para a base da nossa sociedade", afirmou o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE). O partido fechou questão contra a proposta de Bolsonaro.
Segundo Paim, integrantes da frente viajarão por Estados nas próximas semanas para discutir a reforma da Previdência com lideranças locais.
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