Com alta de 1,28%, grupo Alimentação e Bebidas gera maior impacto no IPCA-15
A principal responsável pela aceleração da inflação de alimentos foi a "alimentação no domicílio", que subiu 1,91% em março, frente à alta de 0,68% em fevereiro. Segundo o IBGE, o feijão carioca, que já tinha subido 34,56% em fevereiro, saltou 41,44%. O item teve o maior impacto individual no IPCA-15 de março, com 0,09 p.p.
Além do feijão, a batata-inglesa também registrou aceleração de um mês para o outro, passando de 12,39% em fevereiro para 25,59% em março, quando teve 0,06 p.p. de impacto.
O tomate, após cair 20,32% em fevereiro, apresentou alta de 16,73%. Outros itens importantes na cesta de consumo das famílias, como as frutas (2,74%) e o leite longa vida (2,35%) também registraram alta em março, informou o IBGE.
Já a "alimentação fora" trouxe alívio para a inflação. Esse conjunto de itens havia subido 0,58% no mês anterior, mas desacelerou para 0,17% em março, "com destaque para a queda observada na refeição (-0,23%), após a alta de 0,78% registrada em fevereiro", diz a nota divulgada pelo IBGE.
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