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Vitor Hugo: 'Se tivermos de adiar reforma para outra semana, não é derrota'

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) - DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) Imagem: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Haubert e Camila Turtelli

Brasília

15/04/2019 19h06

O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), admitiu que há a possibilidade de que a proposta da reforma da Previdência só seja votada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na próxima semana. Para ele, no entanto, a postergação da decisão não é uma derrota para o governo.

"Se tivermos de adiar para que haja consenso maior na votação, para que a gente tenha um número mais expressivo para aprovar a admissibilidade, não vai ser por causa de três ou quatro dias que a Previdência vai morrer. Não é o melhor dos mundos, mas também não é uma derrota para o governo", disse.

Vitor Hugo afirmou que o calendário de votações estabelecido é uma "baliza" e o governo de Jair Bolsonaro está encaminhando bem a questão em comparação com governos anteriores que também se debruçaram sobre mudanças na Previdência.

"PECs que mudaram a Previdência em outros governos demoraram muito mais. A do FHC (Fernando Henrique Cardoso) demorou mais de mil dias e a do Lula (Luiz Inácio Lula da Silva) ultrapassou os cem dias", disse.

Para ele, a reforma é um tema que merece um "debate extenso, sem açodamento". "A gente não pode querer modificar algo tão profundo com açodamento, queremos aprovar o mais rápido possível, mas garantindo a discussão, o amadurecimento da proposta", disse.