Reforma precisava ser aprimorada e corria risco de rejeição, diz líder do PP
"Achamos que não se teria maioria para votar a reforma aqui hoje. Fizemos um acordo para que, se houver as mudanças no relatório, votamos o parecer na próxima semana", disse Lira.
Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, 23.
Os líderes partidários se reunirão ainda nesta quarta com o secretário da Previdência e Trabalho do ministério da Economia, Rogério Marinho, para discutir as mudanças.
De acordo com Lira, o grupo de partidos de centro defende que cinco pontos sejam mudados como o fim da multa do FGTS paga a quem já é aposentado no caso de demissão, o abono salarial, a questão do Foro Nacional do Distrito Federal para a propositura de ações contra a União, e a possibilidade de se alterar a idade máxima dos ministros do Supremo Tribunal Federal por meio de projeto de lei complementar, além da desconstitucionalização da Previdência. Já a questão da capitalização será discutida na comissão especial, de acordo com ele.
Apesar das exigências de mudanças, Lira afirmou que o grupo de centro não está trabalhando para desidratar a reforma. "Queremos apenas retirar o que não é ligado à Previdência e o que pode ser considerado inconstitucional", disse.
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