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Investidor volta ao País com reforma responsável, diz assessor da Presidência

Aline Bronzati

Brasília

21/05/2019 16h32

O assessor especial da Presidência da República, Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub, afirmou que o investidor estrangeiro só colocará dinheiro no Brasil se for encaminhada uma reforma da Previdência responsável sob o ponto de vista atuarial. O País pode, conforme ele, ter um boom econômico e até aumentar os benefícios previdenciários no futuro de uma forma responsável.

"O investidor não quer saber do Brasil, quer saber de ganhar dinheiro. Ele pensa: não vou colocar meu dinheiro aí. Mas se passa uma proposta responsável atuarialmente, ele volta. Podemos ter um boom econômico", disse ele, durante audiência pública sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Abono Salarial no âmbito da PEC da reforma da Previdência.

Como reflexo da aprovação a reforma da Previdência e retomada econômica, segundo o assessor da Previdência, é de que menos gente precisa de benefícios como o BPC e, dentro da visão de responsabilidade atuarial, é possível até mesmo o aumento dos benefícios.

Em relação à sugestão de pagar R$ 400,00 aos beneficiários do BPC a idosos a partir de 60 anos, Weintraub acredita que "fará total diferença" para essa população a despeito de a proposta de reforma da Previdência do governo ampliar a idade para acesso a um salário mínimo, de 65 anos para 70 anos.

"Para quem gasta isso no almoço não faz diferença. Quem não, faz. 65 anos não muda salário mínimo, não há disfunção fiscal. Vamos fragmentar o adiantamento e só se pagará salário mínimo com 70 anos", destacou ele.

Segundo o assessor especial da Presidência, sem responsabilidade atuarial não será possível conceder benefícios de hoje aos que estão nascendo.