Inadimplência é a parte do spread em que há maior problema, diz BC
Campos Neto ponderou que nenhum estudo sobre a competição dos bancos no País seria "muito conclusivo". Ele voltou a dizer que a inadimplência é o principal fator que compõe o spread bancário, mas afirmou que há distorções em todas as variáveis do spread.
"O tema do spread bancário precisa ser mais explicado. Esse custo no Brasil não é compatível com o de outros países emergentes", admitiu Campos Neto.
O presidente do BC mais uma vez defendeu que os maiores problemas estão dentro da inadimplência do crédito. Dentre eles estariam a assimetria de informações, a falta de boas garantias e o baixíssimo nível da recuperação de crédito.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, citou que os spreads são menores onde há mais concorrência. "O que importa é concorrência, e não concentração. É possível ter concorrência em um setor concentrado, e é possível não haver concorrência em um setor fragmentado", argumentou.
Autonomia do BC
O presidente do Banco Central disse ainda que discutiu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o projeto de autonomia do BC e outros temas da agenda econômica. Os dois se encontraram nesta quarta-feira para café da manhã. "Existe estratégia de pautar em breve o projeto de autonomia do Banco Central", afirmou.
Campos Neto disse que todos os projetos apresentados nesta quarta na agenda BC# são prioridades, mas a definição da ordem de votação é do Legislativo. "Maia já manifestou que apoia agenda econômica, tivemos conversa boa sobre vários temas", completou.
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