Queda no PIB industrial no 1º tri é a maior desde o 4º tri de 2016, diz IBGE
O destaque negativo no primeiro trimestre deste ano foi a indústria extrativa, atingida diretamente pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro. O PIB da indústria extrativa encolheu 6,3% na passagem do quarto trimestre de 2018 para os três primeiros deste ano.
Foi o pior desempenho nessa ótica de comparação desde o quarto trimestre de 2008. Naquela ocasião, auge da crise financeira internacional que eclodiu em setembro de 2008, o PIB da indústria extrativa recuou os mesmos 6,3% ante o terceiro trimestre daquele ano.
"Atrelado a isso, a extração de petróleo e gás também caiu, mas o desempenho da mineração foi pior", disse a gerente da Coordenadoria de Contas Nacionais do IBGE, Claudia Dionisio.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, o PIB da indústria extrativa recuou 3,0%, pior desempenho desde o segundo trimestre de 2016, quando a queda foi de 3,9% ante os três primeiros meses daquele ano.
Outros segmentos
Segundo o IBGE, a construção recuou 2,0% no primeiro trimestre de 2019 ante o quarto de 2018 e teve retração de 2,2% ante o primeiro trimestre de 2018, enquanto o setor de transporte e armazenamento encolheu 0,6% na primeira comparação e avançou 0,2% na segunda comparação. A indústria de transformação teve uma perda de 0,5% no primeiro trimestre deste ano ante o último trimestre do ano anterior e recuou 1,7% ante o primeiro trimestre de 2018.
Já o comércio teve ligeiro recuo de 0,1% ante o quarto trimestre de 2018 e cresceu 0,5% ante o primeiro trimestre do ano passado.
A produção e distribuição de eletricidade, gás e água aumentou 1,4% no primeiro trimestre de 2019 ante o quarto trimestre de 2018 e avançou 4,7% ante o primeiro trimestre de 2018.
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 e o quarto de 2018, as atividades financeiras avançaram 0,4%, enquanto as atividades imobiliárias cresceram 0,2%. O ramo de informação e comunicação teve elevação de 0,3%.
No confronto entre o primeiro trimestre de 2019 e o mesmo período de 2018, o segmento de informação e comunicação cresceu 3,8%. As atividades imobiliárias avançaram 3,0% e as atividades financeiras subiram 0,3%.
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