Empresas defendem adoção de mercado de negociação de carbono no Brasil
"O impacto positivo da precificação do carbono é um marco. As pessoas não estão interessadas em novos impostos. Hoje, o governo vê o mercado de carbono como uma alternativa mais viável para se precificar o carbono", disse a representante do ministério da Economia no evento.
Já a presidente do CEBDS, Marina Grossi, avalia que o Brasil possui uma vantagem competitiva na oferta de redução de emissões de gases do efeito estufa. "Essa é uma oportunidade para atrair investimentos privados nacionais e internacionais e incentivar o desenvolvimento tecnológico no país", afirmou. O CEBDS, que reúne grandes empresas, defende a criação de um mercado de carbono no Brasil.
Para Fabio Cirilo, consultor de eficiência energética da Votorantim Cimentos, a precificação do carbono já é uma realidade: "O preço do carbono está subindo e isso tem um impacto no negócio. Precisamos entender esse desafio. Estamos fazendo nossa parte para reduzir a emissão de carbono e a precificação é uma das respostas. Entendemos que o desafio de reduzir também não é só sobre meio ambiente. Mas sobre economia também", disse ele durante evento.
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