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Governo calcula R$ 63 bi de desidratação na reforma após relatório, diz Marinho

Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho - Renato Costa/Estadão Conteúdo
Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho Imagem: Renato Costa/Estadão Conteúdo

Daniel Weterman e Eduardo Rodrigues

Brasília

04/09/2019 16h54

A equipe econômica calculou uma desidratação de R$ 63 bilhões na economia fiscal da reforma da Previdência em 10 anos após a nova versão do relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O parecer foi aprovado na tarde de hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, restando agora a apreciação de oito destaques.

O cálculo foi informado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

Com isso, a economia da reforma cai de R$ 933,5 bilhões (resultado do texto aprovado na Câmara) para R$ 870,5 bilhões em uma década.

O relator apresentou alterações para compensar a perda, mas que dependem da aprovação de uma proposta paralela.

Com a PEC paralela, a economia sobe para R$ 962 bilhões, de acordo com Tasso Jereissati, e para R$ 1,312 trilhão com a inclusão de Estados e municípios - na hipótese de todos os governos estaduais e municipais aderirem.

Entenda a reforma da Previdência em 10 pontos

UOL Notícias