Guedes: acordo com Argentina é independente de período de eleição
O ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou a preocupação de uma possível vitória da chapa peronista nas próximas eleições presidenciais argentinas sobre o acordo automotivo entre o Brasil e o país vizinho, assinado nesta sexta-feira, por se tratar de uma negociação entre Estados.
"Estamos fazendo um acordo que é independente de período de eleição, algo que representa o interesse das duas nações", disse em entrevista coletiva no Rio.
O ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, disse que o processo eleitoral em seu País não acelerou a decisão sobre o acordo automotivo. O protocolo anterior estabelecia uma revisão em junho de 2019.
"É um setor que nos últimos 20 anos vinha, a cada dois, três anos, renovando acordos. Esse acordo vai dar mais previsibilidade ao setor", disse Sica.
Segundo ele, o fechamento do Mercosul aumentou sua falta de competitividade. "Não podíamos chegar ao livre comércio com a União Europeia sem chegar ao livre comércio dentro do Mercosul", disse.
Guedes acredita que o acordo vai facilitar a decisão de investimentos das multinacionais. Outro objetivo é inibir a guerra fiscal entre Estados brasileiros e províncias argentinas. Quem utilizar subsídios perderá a preferência dentro do acordo.
O secretário de Desenvolvimento da Indústria, Caio Megale, afirmou que o Rota 2030 está contemplado no acordo. O programa é parte da estratégia elaborada pelo governo federal para desenvolvimento do setor automotivo no país, e compreende regramentos de mercado, o regime automotivo sucessor do Programa Inovar-Auto e um regime tributário especial para importação de autopeças sem produção nacional equivalente.
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