Analistas elevam a R$ 104,068 bi previsão para déficit primário, mostra Prisma
Para 2020, os analistas elevaram levemente a projeção de resultado negativo de R$ 70 bilhões para R$ 70,875 bilhões, segundo o boletim.
Com relação à arrecadação das receitas federais em 2019, o Prisma deste mês mostra certa estabilidade nas projeções do mercado. A estimativa aponta para uma arrecadação de R$ 1,558 trilhão neste ano. Para 2020, a projeção também se manteve em R$ 1,673 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do governo central neste ano passou de R$ 1,307 trilhão para R$ 1,300 trilhão. Já para 2020, as projeções do mercado também caíram de R$ 1,398 trilhão para R$ 1,391 trilhão.
Por outro lado, a projeção de despesas totais do governo central também caiu. Para este ano passou de R$ 1,412 trilhão para R$ 1,408 trilhão; e para 2020, manteve-se em R$ 1,473 trilhão.
A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2019 manteve-se em 78,50% do PIB. Para 2020, a estimativa, que estava em 80,00% do PIB, variou para 79,70% do PIB no relatório divulgado nesta quinta-feira.
Curto Prazo
O Prisma também trouxe as projeções fiscais para este mês levemente piores do que as anteriores. A projeção para o mês de setembro aponta para um déficit primário do governo central de R$ 22,422 bilhões ante o resultado negativo de R$ 22,392 previsto em agosto.
Para outubro, a projeção passou de superávit de R$ 9,509 bilhões para um superávit de R$ 9,660 bilhões. Segundo o Prisma, em novembro o governo central deverá ter um déficit de R$ 15,543 bilhões ante R$ 15,716 bilhões previstos no mês anterior.
O boletim também projeta uma arrecadação das receitas federais de R$ 117,836 bilhões em setembro, ante uma previsão de arrecadação de R$ 117,924 bilhões feita em agosto. Para outubro, a previsão de arrecadação subiu de R$ 138,855 bilhões para R$ 139,055 bilhões. Já para novembro, a estimativa aponta uma arrecadação de R$ 127,961 bilhões ante uma previsão de R$ 127,723 bilhões feita anteriormente.
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