Depois de ano desafiador, lucro das aéreas em 2020 deve crescer 13,1%, diz Iata
A tensão comercial entre os dois gigantes da economia global, China e Estados Unidos, contribuiu para a Iata a revisar suas estimativas para o lucro das aéreas em 2019, de US$ 28 bilhões para R$ 25,9 bilhões.
"Os resultados estão abaixo do pico de anos como 2015-2017", afirmou o economista chefe da Iata, Brian Pearce. Em sua apresentação, ele comentou que o comércio mundial deverá se recuperar em 2020. "A pressão do ano eleitoral nos Estados Unidos tem contribuído para reduzir as tensões comerciais", destacou.
Combustível
A Iata apontou que os custos com combustível em 2020 deverão recuar, sobretudo diante do cenário de oferta abundante de petróleo. "Projetamos que o barril brent terá preço médio de US$ 63 em 2020 (contra US$ 65 em 2019 e US$ 71,6 em 2018). O querosene de aviação também deve mostrar uma queda para uma média de US$ 75,6/barril contra US$ 77 em 2019", acrescentou Pearce.
Com o menor preço do petróleo, a conta de combustível das aéreas em 2020 deverá ser de US$ 182 bilhões, 22,1% das despesas, contra US$ 188 bilhões em 2019, o que correspondeu a 23,7% das despesas no ano.
Passageiros
A demanda por passageiros, medida em número de passageiros por quilômetro voado (RPK no jargão do setor), deve crescer 4,1% em 2020, na linha com o resultado de 2019, de alta de 4,2%. Na contramão, a capacidade medida em assentos disponíveis por quilômetro, ou ASKs, subiu 3,5% em 2019 e deve avançar 4,7% em 2020.
Em 2019, o transporte de cargas recuou para 61,2 milhões de toneladas, de 63,3 milhões de toneladas em 2018. A estimativa da associação é de que o transporte de carga deva crescer 2% em 2020, para 62,4 milhões de toneladas. Mesmo diante da melhora, o resultado ainda está abaixo do registrado em 2018.
*O jornalista viaja a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo
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