Maioria do STF decide por manutenção de dupla cobrança de IPI sobre importados
Além de preservar a arrecadação do tributo, a AGU defendeu a continuidade da cobrança do IPI na saída do produto das empresas importadoras para equalizar e estabilizar o mercado nacional. Para o governo, deixar de cobrar o IPI na revenda desses bens poderia prejudicar as indústrias sediadas no Brasil.
"A tributação do produto importado na entrada e na saída do estabelecimento importador é justamente o que confere condições de igualdade para os produtos nacionais e seus similares importados", justificou o órgão.
O caso chegou ao STF ainda em 2016. As empresas importadoras não discutiam a cobrança do IPI no desembaraço aduaneiro, mas reclamavam da segunda incidência, na fase de revenda, sem que tenha havido novo beneficiamento dos produtos. Já representantes da indústria nacional estiveram ao lado da União pela manutenção da dupla cobrança.
O relator do caso no STF, ministro Marco Aurélio, havia votado pelo fim da segunda cobrança de IPI na comercialização, já que a revenda não seria antecedida por um novo processo industrial. O presidente da corte, Dias Toffoli, já havia divergido do voto do relator e o julgamento estava suspenso desde junho deste ano, devido a um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. No fim, seis ministros votaram pela manutenção da cobrança, ante quatro votos contrários.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.