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Caso pior aconteça, País tem protocolo de crise aperfeiçoado agora, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
O ministro da Economia, Paulo Guedes Imagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

Eduardo Laguna e Idiana Tomazelli

São Paulo e Brasília

26/01/2021 10h00

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que o governo saberá agir com os estímulos necessários caso uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus, com registros de óbitos superior a 1,3 mil, atingir o Brasil. De acordo com Guedes, o governo apresentou na PEC do pacto federativo um "protocolo de crise" a ser acionado em caso de necessidade.

"Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não", disse Guedes, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo na crise sanitária, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse.

"Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado", acrescentou o comandante da equipe econômica, explicando que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na PEC do pacto federativo, travando todas as despesas e dedicando recursos a um auxílio emergencial.

Ele ponderou que haverá um preço se "apertar esse botão".

O ministro manifestou, contudo, uma visão positiva sobre a vacinação - citando a capacidade do Brasil de produzir 300 milhões de doses de imunizantes por ano - e seu potencial de trazer a economia de volta à normalidade para o País priorizar a agenda de reformas que, conforme observou, são "fundamentais" para recuperar a dinâmica de crescimento perdida nas últimas décadas.