Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Bolsonaro diz que 'está quase tudo certo' para nova rodada do auxílio emergencial

19.dez.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cerimônia de formatura de soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro - Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo
19.dez.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cerimônia de formatura de soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro Imagem: Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo

Pedro Caramuru, Emilly Behnke e Sofia Aguiar

São Paulo e Brasília

01/03/2021 12h01

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou na manhã de hoje que está "quase tudo certo" para o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial.

Bolsonaro esteve reunido ontem com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a fim de discutir, entre outros assuntos, a prorrogação do benefício bem como a tramitação da PEC Emergencial e a situação da pandemia da covid-19.

"O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo, teve uma reunião de três horas ontem a noite aqui", citou Bolsonaro para apoiadores, no período da manhã de hoje, na saída do Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, o novo valor do auxílio, acordado em R$ 250 por quatro meses, está "acima da média do Bolsa Família, que é de R$ 190".

"Alguns reclamam: é muito pouco. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês brasileiros? O nome é 'auxílio', não é aposentadoria", afirmou o presidente.

O presidente ainda reforçou que a União não tem dinheiro para pagar o benefício. "Eu tenho falado isso: é endividamento. Não tenho dinheiro no cofre não. É endividamento", completou.

Sobre o encontro de ontem, que ocorreu fora da agenda, Bolsonaro prometeu "colocar em prática a partir de hoje" as definições debatidas.

Além de Guedes e dos representantes do Legislativo, a reunião contou ainda com a presença dos ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Braga Netto (Casa Civil).

"Durou quase três horas, vários assuntos tratados, vamos colocar em prática a partir de hoje", disse Bolsonaro sobre o encontro.

Nas redes sociais, Bolsonaro publicou no domingo a foto da reunião e citou ter tratado sobre "vacina, auxílio emergencial, PEC Emergencial, emprego, e a situação da pandemia".

A PEC Emergencial, formulada para destravar o auxílio emergencial, está prevista para ser votada nesta quarta-feira, 3, mas ainda não há, contudo, acordo entre os líderes partidários.

A proposta é uma das condições da equipe econômica para o pagamento de novas parcelas do benefício. O texto inclui medidas de corte de despesas para serem acionadas no futuro, os chamados gatilhos. Há no Congresso, contudo, um movimento para aprovar a PEC apenas com o auxílio, sem as medidas de contrapartida.