'Bolsocaro': vídeo sobre o aumento de preços no Brasil viraliza nas redes sociais
Como se fosse uma propaganda de supermercado, o locutor anuncia: "Todo dia é dia de preço alto no Brasil do Bolsonaro". É com essa frase que um grupo anônimo fez viralizar nas redes sociais o vídeo da campanha #Bolsocaro. A peça, que tem 1 minuto e 14 segundos de duração, critica a inflação de itens comuns no dia a dia do brasileiro, como carne, batata, gasolina e gás de cozinha, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
O vídeo já foi compartilhado por artistas como Anitta e Fábio Porchat, além de políticos, como Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). A peça também aborda temas sensíveis ao Planalto, entre eles, os cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, e a casa de R$ 6 milhões comprada, em Brasília, pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
"Liquidação total do Brasil inteiro! Todo dia é de preço alto com o Bolsocaro", criticou Anitta ao compartilhar o vídeo no Twitter, na última sexta-feira, 5.
A campanha se popularizou nas redes sociais menos de 24hs após a viralização de outro vídeo com críticas ao presidente: o "Custo Bolsonaro", que citava o "prejuízo incalculável" de Bolsonaro ao Brasil. "O custo Bolsonaro é a fuga dos investidores internacionais. E não dá para culpá-los. Pense bem: você confiaria seu dinheiro a essa equipe? Custo Bolsonaro é ter a Damares falando na ONU e Guedes fora da OCDE", diz trecho do primeiro vídeo.
O ex-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes compartilhou os dois vídeos no Twitter. Sobre o segundo, escreveu: "Todo dia tem preço alto no Brasil de #Bolsocaro! Nosso povo está pagando a conta desta crise que Bolsonaro agrava!".
A peça não é uma ação isolada na campanha Bolsocaro. Antes do vídeo, os autores espalharam por São Paulo cartazes com preços dos mesmos itens citados no vídeo acompanhados das frases: "Tá muito caro", "Tá na conta do Bolsonaro" e "Essa conta não é nossa".
Aumento comprovado
No mês passado, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou a previsão para a inflação dos alimentos em 2021. O instituto corrigiu a projeção de 3% para 4,4% a alta nos preços da categoria, segundo carta de conjuntura divulgada em 23 de fevereiro.
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