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Guedes: Não é sensato aumentar imposto para reduzir déficit em meio a recessão

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva sobre políticas energéticas no Palácio do Planalto, em Brasília - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva sobre políticas energéticas no Palácio do Planalto, em Brasília Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues

Brasília

20/04/2021 15h48

Após mais um mês de arrecadação federal recorde, em março, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou avaliar que não seria sensato aumentar imposto para reduzir déficit em meio a uma recessão.

"O Brasil foi atingido pela pandemia exatamente quando começava a recuperar o ritmo de crescimento no ano passado, e muita gente insistia que nós devíamos aumentar impostos para reduzir o déficit. Eu dizia que não. Temos de ter noção primeiro do déficit estrutural", avaliou.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 137,932 bilhões em março. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 18,49% na comparação com igual mês de 2020.

Ao comentar o resultado das receitas, o ministro destacou o aumento de quase 20% no recolhimento do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) no primeiro trimestre do ano.

"Esse resultado mostra enorme capacidade de adaptação das empresas brasileiras em meio ao tsunami que foi o impacto dessa pandemia. As empresas conseguiram se recuperar, se recompor. As companhias listadas na Bolsa estão registrando aumento de receita, redução de custo e aumento de lucros", acrescentou. "A economia brasileira voltou em V e vamos atravessar agora a segunda onda", completou.