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Leitura do relatório da Reforma Tributária será feita até o dia 3, diz Lira

Arquivo - O presidente da Câmara disse que irá procurar nesta tarde o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do andamento da proposta - Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Arquivo - O presidente da Câmara disse que irá procurar nesta tarde o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do andamento da proposta Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Pedro Caramuru

Em São Paulo

26/04/2021 10h02

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje que, apesar de o recrudescimento da covid-19 no País ter causado um "pequeno atraso" no andamento da Reforma Tributária na Casa, espera até a próxima segunda-feira (3) fazer a leitura ou publicizar o relatório da proposta. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Lira afirmou que para esta semana estão prevista "algumas reuniões" com o objetivo de traçar "encaminhamentos para começarmos tratativas da reforma tributária".

"Nós temos que ter um sistema tributário mais justo, onde quem ganha menos pague menos, quem ganhe mais pague mais e quem produz e gera emprego seja estimulado", defendeu nesta manhã. O presidente da Câmara disse também que irá procurar nesta tarde o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do andamento da proposta.

No último sábado (24), Lira já tinha informado, em publicação no Twitter, que a versão inicial do texto da reforma tributária seria divulgada no dia 3 de maio. "O Congresso não pode ficar prisioneiro da paralisia política das guerras legislativas. Mais do que nunca, temos de cumprir nosso dever com a sociedade. Como sinalização de que a política do cabo de guerra não vai alterar nossa missão, estaremos tornando pública na segunda-feira, dia 3 de maio, a versão inicial do texto da reforma tributária", escreveu Lira na ocasião.

CPI

Segundo avalia Lira, a CPI da Pandemia, instalada no Senado na última semana, pode atrapalhar o andamento da proposta tributária. "A CPI vai funcionar com 10% ou 15% dos senadores, mas vai fazer grande ocupação de espaço na mídia. Ocupando os órgãos do governo federal com informações, ocupando o Senado Federal com estruturas. Vai ocupar os governos de Estados e prefeituras." "É perda de tempo neste momento se instalar CPI porque o Congresso não é delegacia de polícia, é a Casa de Leis", afirmou Lira.