Consumo de bens industriais sobe 2,1% em novembro ante outubro, diz Ipea

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais - parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações - registrou alta de 2,1% em novembro do ano passado na comparação com outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 26, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A produção interna destinada ao mercado nacional teve alta de 3,6%, e as importações de bens industriais recuaram 3,8% em novembro, segundo o instituto.
Já na comparação com novembro de 2020, o indicador registrou queda de 1,2%. No acumulado em doze meses, houve crescimento de 7,9%, superando a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou alta de 5%.
No trimestre móvel encerrado em novembro, o indicador que mede a demanda interna por bens industriais - por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações - retrocedeu 2,5%.
Na análise das grandes categorias econômicas, todos os segmentos apresentaram crescimento, com exceção da demanda por bens de capital, que verificou recuo de 0,7%. O segmento de bens de consumo teve avanço de 4,6% na demanda por bens de consumo duráveis e de 3,5% no segmento de bens de consumo semi e não duráveis. Na comparação interanual, todos os segmentos registraram queda, com exceção dos bens intermediários, que cresceram 0,4%.
Em relação às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação subiu 1,3% em novembro, enquanto o crescimento da extrativa mineral foi de 22,3%, compensando a queda de 19,7% no período anterior.
A análise setorial mostra que oito dos 22 segmentos pesquisados apresentaram variação positiva. O destaque ficou por conta dos segmentos vestuário e de veículos, com altas de 5% e 2,5% em novembro, respectivamente. Na comparação interanual, seis segmentos registraram crescimento, com destaque para farmoquímicos e outros equipamentos de transporte, com altas de 24,3% e 23,4%, respectivamente.
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