Etanol sobe em 17 estados e no DF; média nacional avança para R$ 4,952 o litro
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O preço caiu em outros oito estados. No Amapá, não houve levantamento.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,28% na semana em relação à anterior, de R$ 4,938 para R$ 4,952 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,686 o litro, baixa de 0,17% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,099 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,686, também foi registrado em São Paulo. O preço máximo, de R$ 7,899 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,450, foi observado no Amapá.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 5,38%, a R$ 4,699. O estado com maior alta no período foi Piauí, com 13,81% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,860. Na apuração semanal, a maior alta porcentual de preço, de 3,58%, foi observada em Roraima, com o litro a R$ 6,142.
Competitividade
O etanol manteve a competitividade frente à gasolina na semana passada apenas em quatro estados - Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na semana, a paridade ficou em 66,60% em Goiás, 68,31% em Mato Grosso, 68,01% em Minas Gerais e 68,34% em São Paulo. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 68,68% ante a gasolina, voltando a ficar mais competitivo do que a gasolina.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade que varia em torno de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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