Greve do BC continua e pode afetar próxima reunião do Copom, diz sindicato
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, informou no fim da manhã de hoje que a categoria decidiu em assembleia geral nacional, com mais de 85% dos votos válidos, pela continuidade da greve no Banco Central. Uma reavaliação do movimento ocorrerá somente no dia 7 de junho, segundo a entidade.
Em nota enviada à imprensa, o Sinal diz que a continuidade da paralisação pode afetar os preparativos da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 14 e 15 de junho.
"Mas serviços como o Pix serão preservados", destaca o documento. "A mobilização continua como única forma de intensificar a pressão sobre a Diretoria do BC e as demais instâncias do governo federal para que se reabram as negociações com a categoria", afirma o sindicato.
O movimento pede a reestruturação da carreira junto com a recomposição salarial do período do atual governo. Os servidores do BC reivindicam 27% de reajuste.
A greve foi iniciada no dia 1º de abril, com uma trégua entre 20 de abril e 2 de maio.
A tendência é o governo optar pelo reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo.
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