IDC projeta alta de 5% para mercado brasileiro de TI e telecomunicação em 2023
Em recortes separados, a expectativa é que o setor de tecnologia da informação (TI) avance 6,2% neste ano diante de um cenário de ajuste e redirecionamento de gastos, mas favorecido pelo consumo de tecnologia pelas empresas, que deve crescer 8,7%. Já para a área de telecomunicações, a IDC estima um crescimento de 3%, puxado pela "crescente importância da conectividade", especialmente pelo avanço da nuvem e do 5G.
"Ambos os cenários têm sido estimulados pelo interesse por novas tecnologias e pela necessidade das empresas em acelerar seu crescimento por meio de aumento de produtividade, introdução de novos produtos e serviços suportados pelo digital e maior proveito do volume de dados gerados pelos negócios", explica o gerente regional da IDC Brasil.
Segurança e software
O levantamento IDC Predictions Brazil prevê ainda que os gastos com soluções de segurança cheguem a US$ 1,3 bilhão em 2023, alta anual de 13%. A IDC destaca que desde o primeiro pico de incidentes de Ransomware em 2017/18 (WannaCry), a segurança é vista como prioridade número um da maioria dos executivos de TI no Brasil (53,6% em 2022) e na América Latina (50,6%). A perspectiva é que em 2023 o cenário continue o mesmo.
Para o mercado de software, a IDC espera alta de 15,1% em 2023, apoiado por soluções de segurança, gestão de dados, AI e CX (Costumer Experience). Já em 2023, metade do que é gasto com software no Brasil será investido no modelo de software as a service (SaaS), com crescimento de 27,6%.
Dispositivos
A IDC projeta que o mercado brasileiro de devices (dispositivos) gere US$ 21,5 bilhões neste ano, 1,1% acima de 2022. Isso faz com que sua participação no total de gastos de TI no Brasil seja de 43,7% em 2023, pouco abaixo do patamar de 2022.
Mesmo com o modesto crescimento das receitas, os dispositivos de tecnologia seguirão relevantes para o segmento total de TI, segundo a consultoria. Os smartphones devem somar US$ 13 bilhões e os computadores, US$ 5,8 bilhões. Já no caso dos dispositivos vestíveis (wearables), como relógios e fone de ouvido, a cifra deve chegar a US$ 882 milhões. Para impressoras, a projeção é de US$ 542 milhões e para tablets, US$ 464 milhões.
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