Opep mantém estimativa de aumento da produção de líquidos pelo Brasil
Para 2023, espera-se que o Brasil seja um dos grandes impulsionadores do crescimento da oferta de líquidos, junto a EUA, Noruega, Canadá, Cazaquistão e Guiana. No País, a previsão segue de que a oferta de petróleo bruto deverá aumentar nos campos de Mero (Libra NW), Búzios (Franco), Tupi (Lula), Peregrino, Sépia, Marlim e Itapu (Florim)."No entanto, espera-se que a manutenção das offshores cause algumas interrupções nos principais campos".
Já para 2022, o Brasil se encontra entre os principais impulsionadores do crescimento da oferta de líquidos, junto com EUA, Rússia, Canadá, Guiana e China. Segundo o documento, o crescimento do ano passado foi impulsionado pelo aumento contínuo do Campo Sépia e entrada em operação do Mero 1 no pré-sal da bacia de Santos, além do Peregrino (Fases 1 e 2) na bacia de Campos.
O cartel acrescenta que a "Petrobras avançou no plano de renovação da bacia de Campos, iniciando dez novos poços produtores e quatro poços injetores para expandir a produção".
PIB
A Opep manteve suas previsões para o crescimento do Produto Interno do Brasil (PIB) em 2022, de 2,8%, e em 2023, de 1,0%. Segundo a Opep, o crescimento de 2022 foi apoiado significativamente por medidas fiscais eleitorais e pelos preços mais altos das commodities, mas o fim do ano foi marcado por uma desaceleração, que deve continuar em 2023.
A Organização também destaca que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou planos "ambiciosos" para consolidar o orçamento que, se bem sucedidos, poderão consolidar uma base sólida para o crescimento deste e dos próximos anos.
Ainda, segundo o relatório, "um crescimento potencialmente maior em 2023 pode ser apoiado por uma inflação mais baixa, e, consequentemente, por uma política monetária mais acomodatícia, condições mais fortes de mercado de ativos e por otimismo empresarial".
O cartel indica que a atual situação monetária e fiscal do País está sob controle, mas reforça a existência de desafios à economia em 2023 e nos próximos anos, de forma que os desenvolvimentos fiscais precisarão ser monitorados de perto".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.