Tebet: Medidas tributárias para incrementar receita não estarão no texto do arcabouço
"O incremento da receita, algumas dependem de ato normativo, outras dependem de alteração da lei. Então, vai ter uma cesta de opções para se chegar a um incremento de receitas sem aumentar a carga tributária", disse Tebet a jornalistas, após participar de uma audiência pública do grupo de trabalho que estuda a reforma tributária na Câmara.
"Para que a gente possa garantir a zeragem do déficit fiscal no ano que vem, precisamos de incremento de receitas sem aumentar imposto no Brasil. Temos setores que não pagam, o ministro Haddad já adiantou alguma coisa sobre a questão das apostas eletrônicas. Essa cesta de possibilidades está sendo levantada pelo Ministério da Fazenda", emendou a ministra.
Tebet ressaltou que a volta do voto de desempate a favor da Receita Federal nos julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) também deve gerar mais arrecadação para o governo. A medida provisória (MP) que trata do assunto, contudo, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, onde enfrenta resistências. A comissão mista de análise da MP deve ser instalada na semana que vem, em meio a um impasse entre Câmara e Senado que travou a tramitação das medidas editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Câmara, Tebet também disse acreditar que é possível reduzir o déficit primário pela metade neste ano. O Ministério do Planejamento calcula que medidas já anunciadas pelo governo devem fazer o saldo negativo das contas públicas cair de R$ 228,1 bilhões para R$ 107,6 bilhões em 2023, o que equivale a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao apresentar o arcabouço fiscal na última quinta-feira, 30, contudo, a Fazenda avaliou que o déficit pode ficar ainda menor, em 0,5%, com novas medidas para aumentar a receita.
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