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Nunes Marques será relator em ação da União para ampliar poder sobre Eletrobras

Kassio Nunes Marques, ministro do STF - Nelson Jr./SCO/STF
Kassio Nunes Marques, ministro do STF Imagem: Nelson Jr./SCO/STF

Denise Luna

Rio

09/05/2023 10h22Atualizada em 09/05/2023 11h05

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques será o relator do processo aberto pela União via Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o peso de voto na Eletrobras após a privatização. O governo possui 43% do controle acionário, mas teve o voto limitado a 10% depois que a empresa virou uma corporação.

O presidente Lula (PT) entrou com uma Adin contra a restrição do poder de voto na Eletrobras, e disse pretender entrar com outra ação para a reestatização da empresa, maior geradora de energia elétrica do País.

A companhia tem 23% da capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil, sendo 97% de fontes limpas, e também é líder na transmissão de energia, com 73.887,41 km de linhas por todo País.

A privatização da Eletrobras ocorreu em junho do ano passado, em uma operação na B3 que diluiu a participação do governo, antes controlador com 63% das ações ordinárias.

Desde janeiro, quando o novo governo tomou posse, as ações da empresa vem perdendo valor. A estimativa de analistas é que depois de privatizada as ações ordinárias atingiram um patamar de R$ 60, mas hoje patinam em torno dos R$ 30.