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Imóvel usado em SP fica 14,5% mais caro no primeiro trimestre

13/06/2012 17h54

SÃO PAULO – Os imóveis usados ficaram mais caros no primeiro trimestre de 20121, após alta nas vendas no período.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quarta-feira (13), o preço dos imóveis usados subiu 14,5% no primeiros meses do ano, enquanto o índice de vendas subiu 14,9%, de 0,4192 para 0,5644 no mesmo período.

"O comportamento dos dois mercados surpreende pela dimensão do crescimento registrado nesses três meses em que a economia entrou em marcha-a-ré, o que já puxou o PIB para um resultado pífio”, explicou o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 67,98% das vendas.

Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na Zona D (Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina), com 43,86%, seguido pela Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 16,23%.

Na sequência, aparecem a zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 15,35%, zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 13,16% e zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 11,4%.

Preços
Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 32,02% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 181 mil a R$ 200 mil, com 8,7% da preferência, conforme tabela a seguir:

 Percentual de venda de imóveis 
na capital paulista 
Valor do imóvel
(R$) 
Percentual
Até 40 mil0,79%
de 41 a 60 milnulo
de 61 a 80 milnulo
de 81 a 100 mil2,37%
de 101 a 120 mil3,56%
de 121 a 140 mil3,16%
de 141 a 160 mil7,91%
de 161 a 180 mil5,53%
de 181 a 200 mil8,70%
acima de 200 mil67,98%
Fonte: Creci-SP

Vendas
A maioria das vendas se deu com financiamento – 55,7% do total. As vendas à vista totalizaram 41,23%, enquanto que o pagamento parcelado pelos proprietários responderam por 2,63%, e os consórcios tiveram representação de 0,44%.