Itaú prevê queda do PIB de 3,9% em 2015 e coloca previsão de 2016 em viés de baixa
SÃO PAULO - Em relatório, a equipe econômica do Itaú Unibanco revisou para baixo as expectativas para o PIB de 2015, de 3,7% para 3,9% em 2015, enquanto manteve a previsão de contração de 2,8% para este ano, mas com viés de baixa.
"E speraremos os próximos dados para definir com mais precisão a nova projeção. Para 2017, projetamos crescimento 0,0%", avalia o banco.
A equipe econômica do banco, liderada por Ilan Goldfajn, ressalta que a situação fiscal continua desafiadora, com a atividade fraca e o crescimento dos gastos obrigatórios, fazendo com que eles revisassem a projeção de resultado primário em 2016 de déficit de 1,3% para déficit de 1,4% do PIB (após -2,0% do PIB em 2015).
Já sobre o câmbio, a s incertezas externas e internas devem continuar pressionando a moeda brasileira após uma desvalorização de cerca de 50% em 2015. "Mantivemos a nossa projeção de taxa de câmbio em R$ 4,50 por dólar no fim de 2016", afirma a equipe.
Sobre a inflação, a projeção foi elevada levemente, de 6,8% para 7%, diante de reajustes maiores de preços administrados e de elevações tributárias. Para 2017, a projeção segue de inflação de 5%.
Já com relação à política monetária, mesmo com o cenário complexo, o Banco Central continuou sinalizando que deve voltar a subir os juros. "Projetamos agora um ciclo de 1,0 ponto percentual, com duas altas de 0,5 p.p. a partir de janeiro [levando a Selic para 15,25%¨]. Para 2017, enxergamos espaço para uma queda gradual da taxa Selic, para 12,0%", afirmam.
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