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Mercados emergentes impulsionam vendas de smartphones

GfK

19/08/2016 01h00

NUREMBERG, Alemanha, 19 de agosto de 2016 /PRNewswire/ -- 

  • Novos consumidores conectados em mercados emergentes, especialmente em áreas rurais da China, continuaram a impulsionar o crescimento das vendas de smartphones no segundo trimestre de 2016.
  • Vendas sólidas de unidades de médio padrão e alto padrão fizeram a GfK reavaliar a previsão de valor de mercado de smartphones para US$ 426 bilhões.
  • Nenhum impacto imediato no Reino Unido causado pelo Brexit.

Análises das últimas tendências de vendas de smartphones fizeram a GfK reavaliar suas previsões para o ano. O valor das vendas globais de smartphone durante todo o ano de 2016 deverá subir de US$ 400,7 bilhões para US$ 426 bilhões, um aumento de 5% em comparação com o ano anterior. As fortes vendas de unidades de médio padrão e alto padrão reverteram a tendência anterior de ganhos de participação de unidades de baixo padrão (<US$ 100).

Vendas de smartphones no 2o TRI/2015 versus 2o TRI/2016





Unidades vendidas (em milhões)

Valor das vendas (em US$ bilhões)



2TRI/15

2TRI/16

Diferença

% ano/ano

2TRI/15

2TRI/16

Diferença

% ano/ano

Europa Ocidental

30,2

29,8

-1%

11,7

12,2

4%

Europa Central e Oriental

15

16,8

12%

3,2

3,7

16%

América do Norte

44,5

41,9

-6%

17,8

16

-10%

América Latina

25,4

23,4

-8%

6,3

6,9

10%

Oriente Médio e África

39,1

40,9

5%

10,4

10,7

3%

China

88,8

109,7

24%

26,9

32,4

20%

APAC desenvolvida

16,7

16,6

-1%

9,5

9,6

1%

APAC emergente

49,1

51

4%

8,1

8,2

1%

Global

308,8

330,1

6,9%

93,9

99,7

6,2%



Fonte: dados de medição de pontos de venda (POS -- Point of Sales) da GfK em mais de 90 mercados, agosto de 2016

O diretor de tendências e previsões da GfK, Kevin Walsh, declarou: "O crescimento do volume de vendas vem de muitos mercados emergentes, especialmente de uma China ressurgente, mas também das emergentes Ásia e África. Temos de olhar além das vendas em grandes cidades e dos embarques das fabricantes globais para revelar esse forte crescimento, porque são os consumidores em áreas rurais que estão impulsionando a demanda. Com a China sendo uma parte importante da tendência, não há surpresa no fato de que os vendedores locais são os que mais se beneficiam".

América do Norte: os consumidores estão retardando o upgrade para o quarto trimestre

Nessa região, a demanda por smartphones totalizou 42 milhões de unidades no 2o trimestre de 2016, uma redução de 5% em relação ao trimestre anterior e de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os geradores de demanda anteriores, tais como migração de telefone básico (feature phone) para smartphone e de 3G para 4G, estão exercendo um impacto menor agora que a fase de grande crescimento acabou. Além disso, as taxas de rotatividade (churn) caíram, em resposta às estratégias de retenção das operadoras, incluindo planos familiares.

O mercado terá de esperar até o 4º trimestre para o próximo impulsionador incremental de crescimento. É no quarto trimestre do ano que os principais lançamentos de produtos devem ter um impacto maior, em comparação com 2015. Os consumidores que esperam por grandes lançamentos estarão prontos para investir em upgrades.

Europa Ocidental: o Brexit não exerce influência

A demanda por smartphones totalizou 30 milhões no 2o trimestre de 2016, uma redução de 1% em relação ao trimestre anterior e também de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda foi sentida mais agudamente na Espanha, onde a demanda declinou 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa queda foi uma resposta ao fato de as três principais operadoras do país haverem aumentado suas tarifas anuais em uma média de 30 euros. No Reino Unido, a demanda caiu 2% no 2o trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, mostrando que a votação de junho para deixar a União Europeia não exerceu impacto imediato no mercado. As quedas nesses dois países foram parcialmente compensadas pelo crescimento de 3% na França e 1% na Alemanha.

A participação na demanda por dispositivos de 5 polegadas ou mais aumentou significativamente, de 38% no 2o trimestre de 2015 para 60% no 2o trimestre de 2016. Analogamente, a participação da demanda por smartphones de alto padrão (de mais de US$ 500) aumentou de 31% no 2o trimestre de 2015 para 35% no 2o trimestre de 2016, com crescimento da unidade de 12% em relação ao ano anterior. A GfK prevê que a demanda por smartphones na região irá declinar para 134 milhões de unidades em 2016, uma queda de 1% em relação ao ano anterior.

Europa Central e Oriental: o crescimento finalmente retorna à Rússia e à Ucrânia

A demanda por smartphones atingiu 17 milhões de unidades no 2o trimestre de 2016, com queda de 1% sobre o trimestre anterior e aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A Rússia foi uma impulsionadora essencial do mercado com um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, após cinco trimestres de declínio. A liberação de uma demanda reprimida na Ucrânia resultou em um forte crescimento de 35% relação ao mesmo período do ano passado, após seis trimestres consecutivos de declínio. A GfK prevê que a demanda por smartphones na região irá subir para 77 milhões de unidades em 2016, com um crescimento de 8% relação ao mesmo período do ano passado.

América Latina: os problemas no Brasil continuam enquanto a Argentina permanece animadora

A demanda por smartphones na região atingiu 23 milhões de unidades no 2o trimestre de 2016, um crescimento de 5% em relação ao trimestre anterior, mas com uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse declínio regional se deve à queda da demanda em 20% no Brasil, em relação ao ano anterior. O crescimento na Argentina permaneceu alto, em 58%, em relação ao ano anterior, favorecido pela eliminação de restrições à importação em dezembro do ano passado. A GfK prevê que a demanda na região irá declinar para 94 milhões de unidades em 2016, uma queda de 11% em relação ao ano anterior.

Oriente Médio e África: a Arábia Saudita deprime o crescimento regional

A demanda por smartphones na região atingiu 41 milhões de unidades no 2o trimestre de 2016, uma queda de 2% sobre o trimestre anterior e de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na Arábia Saudita, a fragilidade macroeconômica em curso fez com que a demanda caísse 24% no 2o trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda neutralizou o crescimento de 19% no Egito e 15% na África do Sul, em relação ao mesmo período do ano anterior. A GfK prevê que a demanda por smartphones na região vai crescer para 176 milhões de unidades em 2016, um aumento de 9% em relação ao ano passado.

China: vendas em áreas rurais impulsionaram o maior crescimento nos últimos dois anos

A demanda por smartphones totalizou 109,7 milhões no 2o trimestre de 2016, no mesmo nível do trimestre anterior, mas com um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento superou o do 1o trimestre de 2016, que foi de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, e foi o mais alto nos últimos dois anos. O forte crescimento foi impulsionado principalmente pelos subsídios contínuos da operadora (que começaram no início de 2016), o que ajudou a promover a forte adoção de smartphones 4G em pequenas cidades. Marcas locais se beneficiaram do crescimento fora das grandes cidades, com a participação do mercado de smartphone do país crescendo de 74% no 2o trimestre de 2015 para 81% no 2o trimestre de 2016.

A mudança para telas de maior tamanho continuou, com a participação dos smartphones com mais de 5 polegadas crescendo 83% no trimestre, um crescimento impressionante em comparação com os 63% no 2o trimestre de 2015. A GfK prevê que o crescimento da demanda por smartphones na China irá ser moderado no segundo semestre do ano, devendo atingir 439 milhões de unidades em 2016, um aumento de 14% em relação ao ano passado.

Região da APAC* desenvolvida: demanda na Austrália declina em relação ao mesmo período do ano passado.

Foram vendidas 17 milhões de unidades no 2o trimestre de 2016, uma queda de 12% em relação ao trimestre anterior e 1% em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda caiu 9% na Austrália, em relação ao mesmo período do ano passado, mas cresceu 2% no Japão, no mesmo período. A GfK prevê que a demanda na região irá totalizar 72 milhões de unidades em 2016, com uma queda de 1% em relação ao ano passado.

Região da APAC* emergente: Filipinas e Vietnã contabilizam fortes vendas de unidades

Forte crescimento nas Filipinas (37% em relação ao mesmo período do ano passado) e no Vietnã (11% em relação ao mesmo período do ano passado) ajudou a região a aumentar a demanda geral em 3% em relação ao trimestre anterior e 4% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 51 milhões de unidades. A Indonésia sofreu um pequeno declínio de 0,3%. A GfK prevê que a demanda na região irá atingir 213 milhões de unidades em 2016, um crescimento de 5% em relação ao ano passado.

Smartphones: vendas em 2015 versus previsões para 2016





Unidades vendidas (em milhões)

Valor das vendas (em US$ bilhões)  



Vendas

em 2015

Previsões

para 2016

Diferença

percentual

ano/ano

Vendas

em 2015

Previsões

para 2016

Diferença

percentual

ano/ano

Europa Ocidental

135,4

133,6

-1%

52,9

54,2

2%

Europa Central e Oriental

71,5

77,1

8%

14,5

15,9

10%

América do Norte

190,1

188,8

-1%

77,7

76,6

-1%

América Latina

106,5

94,3

-11%

26,3

27

3%

Oriente Médio e África

162,1

176,4

9%

42,4

44,4

5%

China

385,3

438,6

14%

116,2

132,1

14%

APAC desenvolvida

73,4

72,4

-1%

43

42,5

-1%

APAC emergente

201,8

212,5

5%

33

33,2

1%

Global

1.326,1

1.393,7

5,1%

406,0

425,9

4,9%



Fonte: dados de medição de pontos de venda (POS -- Point of Sales) da GfK em mais de 90 mercados para o ano civil de 2015 e previsões da GfK para o ano civil de 2016, em agosto de 2016.

 

O diretor global de produtos de telecomunicações da GfK, Arndt Polifke, declarou: "O mercado de smartphones expandiu mais uma vez no 2o trimestre de 2016. Isso aconteceu apesar de muitos ventos contrários, demonstrando a força latente do setor. No final deste ano, lançamentos de novos produtos irão promover ainda mais a demanda. Mais à frente, inovações tais como vida útil da bateria mais longa e telas dobráveis irão dar suporte ao crescimento, conforme progredimos em direção a upgrades para 5G, em torno do final da década".

Nota aos editores

A GfK prevê compras dos consumidores na demanda final em vez de em embarques das fabricantes. Tamanhos de mercados são desenvolvidos pelo rastreamento de pontos de venda (POS -- point-of-sale) em mais de 90 mercados, com atualizações semanais e mensais. Para os EUA, a GfK emprega uma modelagem de mercado patenteada e pesquisa com consumidores, em vez de POS para produzir suas previsões de mercado. Os valores se baseiam em preços de varejo não subsidiados. Os dados são disponibilizados trimestralmente e o próximo conjunto de dados será divulgado em novembro de 2016.

A GfK trabalha permanentemente para assegurar que os dados de seu painel sejam um reflexo tão preciso do mercado final quanto possível. Quando ocorre uma mudança no número de participantes de nosso painel, a GfK irá emendar dados históricos para melhor refletir o mercado final impactado. Por exemplo, quando um novo varejista adere, a adição de suas vendas históricas pode levar a pequenos ajustes nos dados reais.

* Países incluídos na APAC desenvolvida e emergente neste comunicado:



APAC desenvolvida: 



APAC emergente: 

Austrália



Índia

Hong Kong



Indonésia

Japão



Campuchéia (Camboja)

Nova Zelândia



Malásia

Cingapura



Filipinas

Coreia do Sul



Tailândia

Taiwan



Vietnã

 

Sobre a GfK

A GfK é uma fonte confiável de informações relevantes sobre o mercado e os consumidores, que possibilita aos clientes tomar decisões mais inteligentes. Mais de 13.000 especialistas em pesquisa de mercado combinam suas paixões com a experiência de longa data da GfK em ciência de dados. Isso permite à GfK disponibilizar percepções globais imprescindíveis, comparadas com inteligência de mercado local, de mais de 100 países. Ao usar tecnologias inovadoras e ciência de dados, a GfK torna big data em dados inteligentes, habilitando seus clientes para melhorar suas vantagens competitivas e enriquecer as experiências e escolhas dos consumidores.

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FONTE GfK