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Governo não confirma aumento da gasolina, mas diz que defasagem é de 7%

Do UOL, em São Paulo

16/01/2013 10h14

O secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou nesta quarta-feira (16) que ainda não há uma decisão do governo sobre aumento de preço da gasolina, mas confirmou que a defasagem no preço do produto é equivalente a 7%.

Ontem, circularam rumores de que a gasolina deve sofrer aumento de 7% já na próxima semana. O preço do óleo diesel também pode subir entre 4% e 5%, o que seria o primeiro aumento nos postos em quase dez anos.

Para conseguir reajustar o preço e evitar uma piora nos índices de inflação, o governo estuda algumas medidas como aumentar a quantidade de etanol na gasolina para 25%.

Segundo Silveira, a mistura do etanol à gasolina, hoje em 20%, deve ser aumentada apenas quando entrar a próxima safra de cana de açúcar, a partir de abril.

Petrobras espera por reajuste

Com uma grande carga de investimentos condicionada ao reajuste, o aumento nos preços da gasolina é desejável para a Petrobras (PETR3; PETR4), que planeja investir entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões em 2013.

Em 2012, ainda antes do reajuste de 7,8% nas refinarias, Graça Foster havia afirmado que o preço do combustível estava defasado em 15%. Esse aumento não chegou ao consumidor, uma vez que o governo zerou o Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), principal tributo cobrado do setor. Desta vez, os postos verão o aumento, que deve ser aliviado com a redução de outros tributos, como PIS/Cofins, diz a notícia.