OGX, de Eike, tem 3º maior risco de calote do mundo, aponta índice
A petrolífera OGX (OGXP3), do bilionário Eike Batista, foi considerada a terceira empresa do mundo com maiores ameaças de calote aos credores. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2) pela empresa de gestão de risco Kamakura.
De acordo com o levantamento, a petrolífera tem risco de calote de 9,81%.Ontem, a ação da OGX despencou 29,1% na Bolsa, e fechou valendo R$ 0,56, depois de a empresa ter anunciado que pode suspender a produção de petróleo no campo de Tubarão Azul a partir do ano que vem.
Os bônus da OGX com vencimento em 2018 eram negociados entre 19,50% e 21% do valor de face na manhã desta terça-feira (2), contra 30% na sexta-feira passada.
Mais cedo, o Deutsche Bank rebaixou o preço-alvo das ações da empresa de R$ 0,70 para R$ 0,10.
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Ações de Eike enfrentam crise no mercado
As seis empresas do bilionário listadas em Bolsa (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) enfrentam uma séria crise no mercado, com o receio de investidores. As ações das empresas têm grandes oscilações cada vez que um novo boato ganha repercussão.
O valor de mercado das empresas de Eike teve uma queda de R$ 109 bilhões, do melhor momento das empresas na Bolsa de Valores até a cotação do fechamento da última quinta-feira (27), segundo levantamento do jornal "Valor Econômico".
Eike pode perder controle de grupo de empresas
Com o império em crise, o bilionário Eike Batista pode perder o controle do grupo EBX. Em uma reportagem especial sobre as perdas das empresas do brasileiro nos últimos meses, o jornal norte-americano "The New York Times" afirma que, com o aumento das dívidas do grupo, os principais credores (grandes bancos) "poderiam levá-lo a uma reestruturação que poderia lhe custar o controle das companhias".
Ainda de acordo com o "NYT", as dificuldades do bilionário refletem o momento atual da economia brasileira, com a reversão de expectativas dos investidores internacionais. (Clique aqui e leia o texto na íntegra)
Mais rico do mundo
Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante.
De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.
(Com agências)
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