EUA avançam 3,2% no quarto trimestre e fecham 2013 com crescimento de 1,9%
A economia dos Estados Unidos cresceu 1,9% em 2013, o que representa uma desaceleração no ritmo de crescimento em relação a 2012, quando o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 2,8%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Departamento do Comércio norte-americano.
Entre os motivos que seguraram o crescimento no ano passado estão o aumento dos impostos federais e os cortes nos gastos do governo.
Muitos economistas apostam que o PIB americano pode crescer 3% em 2014, o que marcaria o melhor desempenho desde o fim da recessão, em meados de 2009.
O avanço do PIB no quarto trimestre foi divulgado um dia após o Federal Reserve, banco central norte-americano, ter informado que "o crescimento na atividade econômica acelerou nos últimos trimestres".
O Fed anunciou na quarta-feira outra redução em suas compras de títulos mensais, para US$ 65 bilhões.
No quarto trimestre, crescimento de 3,2%
Somente no quarto trimestre de 2013, a economia dos EUA cresceu em ritmo anual de 3,2%, puxada por fortes gastos das famílias e aumento das exportações.
O resultado mostrou desaceleração diante do terceiro trimestre, quando a economia avançou 4,1%, mas, ainda assim, foi uma boa notícia após a paralisação do governo norte-americano em outubro.
O crescimento no segundo semestre ficou em ritmo de 3,7%, fortemente maior do que 1,8% nos seis primeiros meses do ano. Foi o maior avanço semestral desde o segundo semestre de 2003.
Os gastos do consumidor foram o principal condutor do crescimento do quarto trimestre, mas também houve ajuda de outros segmentos da economia, como o comércio e o investimento empresarial.
Os gastos do consumidor avançaram 3,3%, taxa mais acentuada desde o quarto trimestre de 2010. Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceram em ritmo de 2% no terceiro trimestre.
A economia no último trimestre de 2013 também contou com o impulso das exportações, graças ao crescimento global mais firme. Isso, juntamente com o declínio de importações de petróleo, reduziu o deficit comercial.
(Com Reuters e Valor)
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