OCDE reduz projeção de crescimento do Brasil para 0,3% em 2014
A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) revisou para baixo sua projeção de crescimento do Brasil nesta segunda-feira (15). A estimativa passou de 1,4% em maio, na última divulgação, para 0,3% nesta previsão.
Para 2015, a expectativa de crescimento do Brasil foi reduzida de 2,2% para 1,4%.
"O Brasil caiu em recessão no primeiro semestre. O investimento tem sido particularmente fraco, minado pelas incertezas sobre a direção da política após as eleições e a necessidade de que a política monetária controle a inflação acima da meta", informou a OCDE no relatório.
"Uma recuperação moderada pode ser esperada conforme esses fatores se desenrolam, mas a projeção é que o crescimento permaneça abaixo do potencial em 2015", completou.
A economia brasileira entrou em recessão técnica, depois de ter registrado dois trimestres seguidos de crescimento negativo. A agência de risco Moody's ameaçou rebaixar a classificação de crédito do Brasil após a queda do PIB.
Mercado espera crescimento de 0,33%
A projeção da OCDE ficou abaixo das últimas estimativas dos investidores brasileiros consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus. O mercado reduziu pela 16ª semana seguida sua projeção do PIB, que agora está em 0,33%.
A projeção para a inflação foi mantida em 6,29%, bem como para a taxa básica de juros, que, segundo os economistas, deve fechar o ano nos atuais 11%.
A projeção para a taxa de câmbio do dólar caiu de R$ 2,33 para R$ 2,30.
EUA e zona do euro também devem crescer menos
A previsão da OCDE também piorou para a maioria das principais economias mundiais. Na zona do euro, por exemplo, a previsão caiu de 1,2% para 0,8%.
Os Estados Unidos também devem crescer menos do que era previsto anteriormente (de 2,6% para 2,1%). A projeção para a China foi mantida em 7,4%.
A OCDE foi fundada em 1961 e articula políticas públicas entre os países mais ricos do mundo. Além do espectro econômico, as ações da entidade abrangem políticas sociais de educação, saúde, emprego e renda.
(Com Reuters)
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