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Preso na Lava Jato, banqueiro André Esteves é o 13º mais rico do Brasil

Reprodução/Globo News
Imagem: Reprodução/Globo News

Do UOL, em São Paulo

25/11/2015 11h21

O banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, preso nesta quarta-feira (25) por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, é o 13º mais rico do Brasil de acordo com a lista de bilionários da revista "Forbes" 2015. Sua fortuna é estimada em R$ 9,07 bilhões.

Na lista geral, que inclui outros países, ele aparece na 628ª posição.

O BTG Pactual é um banco de investimentos e administrador de fundos e de fortunas. O banco tem participação em empresas do ramo financeiro, como o PanAmericano e o banco suíço BSI, e em companhias de outros ramos, como a Eneva, antiga MPX de Eike Batista, a montadora Mitsubishi Motors do Brasil e a Sete Brasil, criada em 2010 para fornecer 28 sondas para o pré-sal.

Em nota, o BTG Pactual disse que está "à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e vai colaborar com as investigações" da Polícia Federal, após a prisão do presidente do banco. O advogado de Esteves, Antonio Carlos de Almeida Castro, negou que seu cliente tenha participado de tentativa de obstruir as investigações.

Um fundo do BTG Pactual tem 5,9% das ações do UOL.

9º mais rico também está preso

A lista de bilionários de 2015 inclui outro preso na Operação Lava Jato. Com uma fortuna estimada em R$ 13,1 bilhões e considerado o 9° mais rico, Marcelo Odebrecht ocupa uma das celas do Complexo Médico-Penal do Paraná, que fica em Pinhais, município da região metropolitana de Curitiba.

Ele faz parte da terceira geração da família que dá nome à empreiteira, a maior do país. Foi preso em 19 de junho, junto com outros dez executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, na 14ª fase da operação Lava Jato, que investiga desvios de dinheiro da Petrobras.

No fim de outubro, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Ribeiro Dantas negou o pedido de liberdade a Marcelo Odebrecht e mais três executivos da empreiteira investigados na operação. Marcelo, Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo estão presos no Paraná denunciados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa no esquema envolvendo contratos com a Petrobras.