Bolsa da China despenca 6,38% e arrasta Bolsas da Ásia para baixo
A Bolsa da China despencou 6,38% nesta terça-feira (26), e chegou ao menor nível em mais de um ano.
O mercado de ações chinês foi afetado por uma nova queda no preço do petróleo, o que retoma preocupações com o crescimento global. Na segunda, os preços do petróleo voltaram a ficar abaixo de US$ 30, perto do menor valor em 12 anos.
O petróleo está caindo porque há uma grande quantidade do produto disponível no mercado, mas as compras estão caindo. Seguindo a lei da oferta e da procura, então, o preço cai.
"Para onde se olha --para a China, o petróleo ou os Estados Unidos, não há sinal claro de melhora dos fundamentos econômicos", disse o diretor administrativo da empresa de investimentos PineBridge Investments, Tatsushi Maeno, à agência de notícias Reuters.
O recuo da Bolsa de Xangai também mostra mais uma vez as dificuldades das autoridades chinesas para estabilizar os mercados no país. Nesta terça, a Bolsa caiu apesar de o banco central da China ter injetado 440 bilhões de yuans (US$ 67 bilhões) no mercado, antes das festas do Ano Novo Lunar.
Queda afeta Bolsas da Ásia
Só neste ano, as Bolsas da China já passaram por sucessivos tombos e acumulam queda de 22%. Na primeira semana do ano, o mercado de ações chegou a perder 7% em duas sessões, e as operações foram suspensas com o mecanismo de "circuit breaker".
O tombo da China nesta terça afetou as demais Bolsas da Ásia.
A de Hong Kong recuou 2,48%, a do Japão, 2,35%, a de Cingapura, 1,43%, a da Coreia do Sul, 1,15%, e a de Taiwan, 0,83%. A Bolsa da Austrália não operou.
China desacelera
A economia chinesa está desacelerando e, em 2015, cresceu 6,9%, o menor ritmo em 25 anos.
A desaceleração da China preocupa porque o país é um dos maiores importadores do planeta e um dos maiores compradores de matérias-primas (chamadas de commodities), como ferro e petróleo. Portanto, quanto o ritmo da economia chinesa diminui, isso afeta toda a economia mundial.
A China também é um grande exportador, e dados econômicos têm mostrado um ritmo mais lento também nesse indicador.
(Com Reuters)
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