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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quarta, 27 de julho

Lucas Menegale

Do UOL, em São Paulo

27/07/2016 20h15

Mercado financeiro

Após duas quedas seguidas, a Bovespa teve alta de 0,12%, com 56.852,84 pontos. O desempenho positivo das ações da mineradora Vale e dos bancos foi fator determinante para o resultado.Mas a maior alta foi das ações da Usiminas, que tiveram valorização de 8,88%.

Já no mercado de câmbio, o dólar fechou quase estável, com alta de 0,02%, cotado em R$ 3,271.O resultado foi influenciado pela decisão do Banco Central dos EUA de manter a taxa de juros no país entre 0,25% e 0,5%.

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Bye bye, emprego

O Brasil perdeu 91.032 vagas de trabalho com carteira assinada em junho. O resultado é ainda pior do que o registrado em maio, quando 72.615 foram perdidas, mas melhor do que o de junho do ano passado, quando 111.199 vagas foram fechadas.

Este foi o 15º mês seguido em que o Brasil teve corte de vagas. Os dados são do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados pelo Ministério do Trabalho. O número de empregos cortados representa o saldo, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período.

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Desembolsos do BNDES caem

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou o primeiro semestre com desembolsos de R$ 40,12 bilhões, uma queda de 42% se comparado com o mesmo período em 2015.

A maior parte dos recursos foi para projetos do setor de infraestrutura, que receberam R$ 12,9 bilhões, ou 32,3% do total desembolsado. Em seguida, vieram os setores da indústria, com 29,5% de participação, comércio e serviços, com 21,7%, e agropecuária, com 16,5%.

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Juros altos

A taxa de juros do cheque especial subiu em junho e atingiu 315,7% ao ano, de acordo com dados do Banco Central. É a taxa mais alta desde julho de 1994, quando a pesquisa começou a ser feita.

Os juros do rotativo do cartão de crédito tiveram uma leve queda e ficaram em 470,9% ao ano. Houve redução de 0,6 pontos na comparação com maio, e um salto de 99,4 pontos em relação a junho de 2015.

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Menos devedores

A taxa média de inadimplência de empresas e consumidores recuou pela primeira vez em 12 meses. Em pesquisa do Banco Central, o indicador passou de 3,7% em maio para 3,5% em junho, o mesmo nível verificado entre janeiro e março deste ano.

A taxa média de juros bancários também caiu, o que não acontecia desde dezembro do ano passado. Ela passou de 32,7% para 32,6% ao ano entre maio e junho.

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Mais empresas

O número de novas empresas cresceu 3,8% no 1º semestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, houve leve queda de 1,9%.

O levantamento foi feito pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito, a partir de registros da Receita Federal, e tem abrangência nacional.

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Ainda não

Depois de admitir a possibilidade de discutir mudanças na lei de repatriação de ativos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo não irá apoiar alteração na legislação em vigor.

Para ele, este não é o momento de discutir mudanças na lei que permite a regularização de recursos de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal, pois elas trariam insegurança ao contribuinte.

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Juros baixos nos EUA

O banco central dos Estados Unidos manteve a taxa de juros no país na faixa entre 0,25% e 0,5%. Também foi sinalizado que os riscos de curto prazo à perspectiva econômica dos Estados Unidos diminuíram, abrindo a porta para retomar o aperto monetário neste ano.

Para efeito de comparação, a taxa de referência atual no Brasil, a Selic, é de 14,25% ao ano.

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Agenda

Na virada do dia, será divulgado o resultado primário do Governo Central, que mostra a soma dos resultados do Banco Central, da Previdência e do Tesouro Nacional.

Amanhã a FGV também divulga as prévias mensais do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que são utilizadas como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.