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Governo revisa para pior a projeção para o PIB neste ano e no próximo

Do UOL, em São Paulo

21/11/2016 17h34Atualizada em 21/11/2016 18h16

O governo revisou para pior a sua projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2016 e de 2017. Para este ano, o governo estima que a economia deva encolher 3,5% --a previsão anterior era de queda de 3%. Para o ano que vem, a expectativa é de crescimento de 1%, menor que a projeção anterior, de 1,6%.

Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (21) pelo secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk. "Nossa projeção para o PIB do quarto trimestre é de crescimento de aproximadamente zero, e para o primeiro trimestre de 2017 é positiva", disse. 

Entre os motivos que dificultam a recuperação da economia ele citou o crédito caro, principalmente para as empresas, e a falta de confiança. 

Por outro lado, previsão para inflação melhora

O governo melhorou sua perspectiva para a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Para este ano, a previsão é que a alta dos preços seja de 6,8%. A previsão anterior era de 7,2%. Para o ano que vem, o governo estima que a inflação feche em 4,7% --leve queda em relação à estimativa anterior, de 4,8%.

Rombo de R$ 139 bilhões

O secretário da Fazenda disse que o governo tem condições de cumprir a meta de terminar 2017 com rombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas. 

"As receitas dependem não apenas do comportamento do PIB, mas também do câmbio, da inflação e da massa salarial", afirmou Kanczuk.

Economistas também pioram projeção do PIB

Economistas consultados pelo Banco Central também pioraram as projeções para o PIB brasileiro neste ano, de queda de 3,37%, na semana passada, para queda de 3,4%, nesta semana. O dado faz parte do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira.

Para a inflação, os economistas melhoraram as estimativas de 6,84% para 6,8% ao final de 2016. A projeção para o dólar subiu de R$ 3,22 para R$ 3,30, enquanto a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 13,75%.

(Com Reuters)

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