EUA encontraram ossos, coágulos e bactéria em carne brasileira, diz agência
Os Estados Unidos decidiram suspender a importação de carne brasileira após encontrar ossos, coágulos sanguíneos, gânglios linfáticos e, em um lote, uma bactéria potencialmente nociva à saúde, disse um funcionário do governo dos EUA à agência de notícias Bloomberg.
Na véspera, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou o veto de carne bovina in natura (fresca) do Brasil informando que as razões eram sanitárias, sem detalhar os problemas encontrados.
A suspensão da carne brasileira continuará até que o Ministério da Agricultura do Brasil tome medidas "satisfatórias" para corrigir processos de qualidade, de acordo com comunicado do órgão. A decisão norte-americana é representativa porque os critérios dos países da América do Norte costumam ser observados por outros países.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, mencionou como causa provável do veto abcessos (um tipo de inflamação com pus) causados por vacinas contra febre aftosa encontrados na carne.
A justificativa foi a mesma apontada pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
Maggi disse que irá aos EUA para prestar esclarecimentos e tentar reverter a suspensão.
Prejuízo à imagem
O Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, havia conseguido acordo para exportar o produto in natura para os norte-americanos em agosto do ano passado. Quando obteve a entrada nos EUA, o setor privado brasileiro viu o processo como uma possibilidade de ganhar outros mercados importantes, como o do Japão e Coreia do Sul.
O país não é grande exportador para o mercado norte-americano, mas o veto dos EUA dava ao país, maior exportador global, gera prejuízo à imagem do produto brasileiro, segundo o presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Antonio Camardelli.
(Com Bloomberg e Reuters)
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