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Conta de luz segue sem cobrança de taxa extra em fevereiro

Do UOL, em São Paulo

26/01/2018 18h48

Assim como em janeiro, a conta de luz dos brasileiros em fevereiro terá bandeira verde, ou seja, sem a cobrança de taxa extra para os consumidores. 

A definição da bandeira tarifária para o mês que vem foi divulgada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (26).

Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha 1 (ou bandeira rosa), com taxa de R$ 3 a cada 100 kWh

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Segundo a Aneel, a bandeira verde vista em janeiro continuará em vigor no próximo mês devido à "manutenção das condições favoráveis de geração hidrelétrica".

A Reuters publicou no início do mês que especialistas têm previsto a possibilidade de a bandeira tarifária seguir verde ao longo de todo o primeiro trimestre, em meio a um regime de chuvas positivo na região dos reservatórios hidrelétricos desde o final de 2017.

Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.

Foi criado, então, o sistema de bandeiras tarifárias, uma cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia, que passaram a valer a partir de janeiro de 2015.

    A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.

    Nova metodologia e valores

    Em outubro, a Aneel decidiu mudar a metodologia das bandeiras tarifárias. A principal alteração foi em relação aos valores, que passaram a valer a partir de novembro.

    A taxa extra da bandeira vermelha nível 2 subiu de R$ 3,50 para R$ 5 a cada 100 kWh consumidos e a bandeira amarela caiu de R$ 2 para R$ 1 a cada 100 kWh. A bandeira vermelha nível 1 permaneceu com cobrança extra de R$ 3.

    Além dos novos valores, a agência alterou as regras que ditam qual bandeira será adotada em cada mês. Até então, a definição era feita com base na previsão do custo da termelétrica mais cara acionada para atender à demanda.

    Com as novas regras, passa a ser avaliado também o nível de produção das hidrelétricas --com mais chances de acionamento das bandeiras se houver o chamado deficit hídrico (conhecido pelo jargão "GSF"), quando as usinas hidrelétricas geram abaixo de suas garantias, que é o montante de energia que elas podem vender no mercado.

    (Com Reuters e Agência Brasil)

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