Mercado já sinalizava crise um ano antes da quebra do Lehman Brothers

Um dos primeiros alarmes sinalizando os problemas do sistema bancário mundial tocou em agosto de 2007, quando o banco francês BNP Paribas congelou três fundos de investimentos ligados ao mercado imobiliário dos Estados Unidos.
Nos meses seguintes, o próprio mercado tentou consertar os problemas. O banco norte-americano JP Morgan, por exemplo, comprou o rival Bear Stearns e o salvou da falência, resgate semelhante ao feito pelo Bank of America, que comprou o Merrill Lynch.
Em outra frente, os governos também agiram. A Inglaterra estatizou um banco, e os Estados Unidos resgataram as duas principais empresas de hipotecas do país, Fannie Mae e Freddie Mac, em 7 de setembro de 2008.
Uma semana depois, o Lehman Brothers, quarto maior banco do setor no país, não encontrou comprador, e o governo norte-americano decidiu não socorrê-lo. Com prejuízo de US$ 3,9 bilhões, o banco quebrou em 15 de setembro, e Bolsas de Valores do mundo inteiro fecharam em queda.
No dia seguinte, diante da repercussão da falência do Lehman Brothers, o governo dos EUA anunciou a compra da gigante de seguros AIG, por US$ 85 bilhões.
Mas era tarde, pois a crise já estava em curso.
A reação negativa da “segunda-feira negra”, com queda generalizada de ações pelo mundo, se repetiria por muitas sessões, levando as Bolsas dos Estados Unidos a despencar de 34% a 41% em 2008. Fortemente afetada, a Bolsa brasileira encolheu 41% naquele ano.
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