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Quanto mais adiarmos a Previdência, maior será o preço, diz secretário

Marina Lang

Colaboração para o UOL, no Rio

18/03/2019 18h17

A demora para aprovar o projeto de reforma da Previdência no Congresso pode gerar um alto custo para o governo e para a população brasileira, de acordo com o secretário-adjunto da Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre Nogueira. "Quanto mais se adia essa discussão, maior será o preço que teremos de pagar", disse. "É um compromisso nosso com as gerações futuras debatermos esse tema."

Nogueira foi um dos convidados de um evento sobre a reforma da Previdência na FGV (Fundação Getúlio Vargas), em Botafogo, zona sul do Rio. Também participaram de debates o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-secretário de Previdência da gestão FHC Paulo Kliass.

Para Nogueira, o momento para discutir mudanças no sistema previdenciário brasileiro é agora. "O problema não é conjuntural, mas sim estrutural. Ainda que nós não tivéssemos déficit no presente, e nós temos, teríamos de estar debatendo esse caso pela dinâmica demográfica muito acelerada pela qual nosso país está passando", disse.

O secretário também declarou que a reforma da Previdência vai se basear em quatro eixos fundamentais: a PEC 06/2019 (cujo texto traz a proposta de emenda constitucional para a reforma), o combate a fraudes, a cobrança de dívidas previdenciárias de empresas e a inclusão do projeto que abarca os militares.

O governo corre para apresentar ao Congresso o projeto de mudanças nas aposentadorias dos militares até quarta-feira (20).

Entenda a proposta de reforma da Previdência em 10 pontos

UOL Notícias