Governo pode garantir até 36 votos na comissão especial a favor da reforma
O governo pode garantir até 36 votos para aprovar a reforma da Previdência na comissão especial, criada hoje pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O colegiado terá 49 membros titulares, e 35 deles são de partidos que votaram favoravelmente ao texto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça.
O governo ainda pode garantir o único voto do PMN e chegar aos 36 votos. Com isso, 18 partidos podem votar favoravelmente à reforma da Previdência. São eles PSL (5), PP (3), PR (3), PSD (3), MDB (3), PRB (3), PSDB (3), DEM (3), PTB (1), PSC (1), PMN (1), Solidariedade (1), Podemos (1), Cidadania (1), Avante (1), Patriotas (1), PV (1) e Novo (1).
Por outro lado, a oposição já tem garantidos 13 votos. São eles: PT (4), PSB (3), PDT (2), PSOL (1), Rede (1), Pros (1) e PCdoB (1).
Início dos trabalhos depende da indicação de membros
Os trabalhos da comissão devem começar após a indicação dos membros do partido. Os líderes partidários têm até sexta-feira para indicar os membros. Após esse prazo, Maia pode escolher os integrantes.
Até a publicação dessa matéria, nenhum partido havia informado os integrantes da comissão. Maia disse que ouviria os líderes dos partidos e que não há garantia de que o colegiado será instalado amanhã.
"Gostaria muito de instalar essa comissão na quinta-feira, mas dependo de cada um dos líderes, daqueles que têm mais de 50 deputados e daquele partido que tem 4 ou 5 deputados. Todos ajudaram, todos serão ouvidos nas minhas decisões. Mas acho que, se conseguir até terça-feira [instalar a comissão], seria uma demonstração de muita responsabilidade com o país", disse.
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