Bolsonaro diz que não vai editar nova medida para liberar mala grátis
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje não pretender tomar mais medidas após vetar o despacho gratuito de bagagens em voos domésticos. Uma das possibilidades aventadas pelo próprio presidente na sexta-feira (14) era a assinatura de uma Medida Provisória para permitir a cobrança de taxa de bagagens somente pelas chamadas companhias "low cost" (de baixo custo).
Com todo o respeito, quem vai fazer uma viagem vai levar mais de 10 kg? Acho que não. Quer levar mais? Pague, não tem problema nenhum. Para 'low cost' vai valer. A 'low cost' é que queria para poder vir para cá ajudar na concorrência. Não pretendo mandar não [outra medida].
Jair Bolsonaro
De acordo com a sanção presidencial, passageiros em aviões com mais de 31 lugares poderão levar de graça somente bagagens de mão de até 10 kg. Demais bagagens despachadas poderão ser cobradas pelas companhias aéreas.
Bolsonaro informou que o veto foi um pedido das empresas aéreas menores por considerarem o despacho gratuito um "empecilho" para as operações e considerou a medida importante para a chegada de empresas "low cost" no Brasil. Em consequência, disse, quer aumentar a concorrência para a queda da média de preço de passagens.
O presidente afirmou acreditar ainda que o despacho gratuito de bagagens implica em um gasto a mais de combustível por causa do peso extra que nem sempre seria arcado de forma igualitária entre os passageiros. "Sempre viajei sem mala no avião. Estaria pagando pelos outros", declarou.
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