Maia critica produtividade de servidores e pede serviço de qualidade
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez críticas aos servidores públicos nesta quarta-feira (10), antes de anunciar o resultado da votação do primeiro turno da reforma da Previdência. O texto principal foi aprovado com 379 votos a favor e 131 contrários.
"Todos os servidores entram ganhando quase o teto do funcionalismo. E eu não estou criticando nenhum servidor. Eles fazem um concurso público, transparente, aberto, mas esse é um dado da realidade. Os nossos salários do setor público são 67% do equivalente no setor privado, com estabilidade e pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater. E esse desafio precisamos enfrentar. Um serviço público de qualidade", afirmou.
Segundo Maia, o texto construído pelos parlamentares não é o que todos sonhavam. O presidente da Câmara disse que a proposta considerada ideal por ele não garantia regras de transição para servidores públicos nem policiais federais.
"Mas existem muitos representantes dos servidores públicos aqui. E alguma transição foi construída. Ela (transição) mantém algum benefício desses (servidores) em relação aos brasileiros que não conseguem completar nem 15 anos de serviço se se aposentam com mais de 65 anos hoje, antes da reforma", disse.
Segundo Maia, a União, estados e municípios gastam 80% de tudo que arrecadam com pessoal e Previdência. O presidente da Câmara disse que há "alguma coisa errada com a qualidade dos gastos públicos".
Defesa do centrão
Além de criticar os servidores públicos, Maia defendeu o centrão (grupo de partidos formado por DEM, MDB, PSDB, PSD, PP, PL, PTB, entre outros), dizendo que foi o grupo responsável pelo avanço da reforma.
"O centrão é essa coisa que ninguém sabe o que é, 'mas é do mal'. Mas é o centrão que está fazendo a reforma da Previdência, esses partidos que se dizem do centrão", disse.
Ela ainda declarou que os parlamentares são desrespeitados e atacados pela imprensa, de maneira equivocada. "Mas são esses líderes que estão fazendo as mudanças no Brasil, junto com cada um dos deputados e com cada uma das deputadas", afirmou.
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