BNDES vai focar em órgãos públicos e coordenar privatizações, diz Montezano
O novo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, afirmou hoje que sua primeira meta é explicar a caixa-preta da instituição financeira e apresentar um diagnóstico sobre o tema em dois meses.
Além disso, ele declarou que transformará a estatal em um banco de serviços para órgãos públicos. Segundo Montezano, os principais clientes do banco no curto prazo são o Ministério da Infraestrutura, a Casa Civil da Presidência da República e a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. O papel do BNDES será de coordenar concessões e privatizações.
"O banco quer se posicionar menos como um banco de empréstimos e sim como um banco de serviços. Pensaremos a melhor forma de privatizar uma empresa. Seremos o famoso consultor financeiro. Seremos remunerados por comissões, e não por juros", disse.
Foco no setor público
Segundo ele, o foco será a prestação de serviços para a União, estados e municípios.
"Eu não consigo enxergar o banco prestando esse serviço ao setor privado. No setor público, temos uma vantagem competitiva ao extremo. O BNDES conhece o estado como poucos. Interagir com esse cliente é mais fácil do que para um banco privado. E temos uma facilidade de contratação com o setor público", disse.
Montezano disse que a relação com os funcionários do banco é excepcional e que fez 22 reuniões com mais de 140 chefes de departamento e superintendentes.
"Todos os funcionários falaram a mesma coisa. O propósito do banco é desenvolver o Brasil. Apresentei essa proposta primeiro para o corpo técnico antes de falar com a imprensa. Estão todos alinhados", disse.
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