Maia: temos que ver qual proposta de reforma tributária gera menor dano
Em meio a uma proliferação de propostas de reforma tributária, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a construção de um projeto que cause poucos danos e que seja politicamente viável.
"Não sei qual é o melhor projeto, respeito todos, mas sei onde estão os problemas políticos", afirmou Maia em evento que reuniu pela manhã em São Paulo representantes das principais propostas de reforma tributária.
Depois da aprovação da reforma da Previdência em dois turnos na Câmara, Maia vê como prioridade a articulação para simplificar o sistema tributário brasileiro.
Ele afirmou que há problemas sociais e políticos que precisam ser levados em consideração para levar adiante a reforma tributária. Citou como exemplo a Zona Franca de Manaus, que poderia se tornar inviável se o Congresso não levar em conta que as isenções tributárias da região são fundamentais para a economia local: "Vamos acabar com 2 milhões de empregos da noite para o dia?", questionou.
Maia declarou que a reforma tributária tem vantagem em relação à da Previdência porque tem menos resistência popular. Por outro lado, afirmou que o Congresso tem dificuldade em lidar com a pressão que os grupos sociais exercem para que a lei não acabe com privilégios: "muitas leis são ruins, não por culpa apenas dos deputados, mas porque o lobby dos que querem manter seus benefícios é muito grande"
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