Alcolumbre se opõe a "nova CPMF" e diz que país "não aguenta mais" impostos
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seguiu o exemplo do chefe da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e se declarou contrário a qualquer proposta de criar um imposto nos moldes da antiga CPMF --tributo que foi derrubado pelo Congresso em 2007.
"Da minha parte reafirmo que sou contrário à criação de mais um imposto na vida das pessoas. Quando fui deputado federal votei contra a permanência da CPMF, em 2007. Nós conseguimos tirar essa contribuição da vida dos brasileiros. Quando ela existia eu lutei pra acabar com ela."
"Os brasileiros já pagam muitos impostos e encargos, e eles não aguentam mais."
Mais cedo, Maia havia afirmado achar "muito difícil" a possibilidade de a ideia prosperar no Parlamento. Depois de uma reunião com aliados sobre a reforma tributária, ele disse que a reação dos colegas foi "muito contundente da dificuldade da CPMF na Câmara".
Além da antipatia dos dois comandantes do Parlamento, Câmara e Senado, a ideia causa desconforto no próprio governo. Tanto que o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu nesta tarde demitir o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, principal entusiasta da proposta de uma nova CPMF.
O motivo da queda, segundo informou a "Folha de S.Paulo", foi a divulgação antecipada de estudos para uma reforma tributária, incluindo a cobrança de uma taxação semelhante ao que era praticado nos tempos de CPMF.
De acordo com o modelo cogitado, saques e depósitos em dinheiro seriam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. A cobrança integra a ideia do imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga CPMF. Já para pagamentos no débito e no crédito, a alíquota inicial estudada é de 0,2% (para cada lado da operação, pagador e recebedor).
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