Defensor da CPMF, Marcos Cintra deixa governo; é a 2ª baixa na Economia
O Ministério da Economia anunciou que o secretário especial de Receita Federal, Marcos Cintra, pediu exoneração do cargo. Cintra é a segunda baixa na equipe econômica, após a demissão de Joaquim Levy do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em junho.
O secretário acumulou desgastes no governo ao sugerir a tributação de igrejas e a criação de outros impostos. O desentendimento mais recente está ligado à possibilidade de recriação de um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da extinta CPMF.
Polêmicas com o governo
A primeira polêmica de Cintra foi nos primeiros dias de governo, em 4 de janeiro, quando Bolsonaro anunciou que seria necessário um aumento de impostos para custear benefícios fiscais para as regiões Norte e Nordeste. No mesmo dia, Cintra negou que o governo elevaria a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Outro caso ocorreu quando ele afirmou que até igrejas pagariam o imposto sobre transações financeiras, em estudo pelo governo. Guedes declarou que o então secretário tinha sido mal interpretado.
Reforma tributária só após aval de Guedes e Bolsonaro
Segundo nota da equipe econômica, ainda não há um projeto finalizado sobre a reforma tributária. "A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento", informou a pasta.
A nota ainda informou que uma proposta de reforma tributária só será divulgada após o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro.
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